quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

RESOLUÇÃO COFEN-358/2009 - Sistematização da Assistência de Enfermagem



Dispõe sobre a Sistematização da Assistência de Enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem, e dá outras providências. 
O Confen...
CONSIDERANDO a evolução dos conceitos da Consulta de Enfermagem e de Sistematização da Assistência de Enfermagem; 
CONSIDERANDO que a Sistematização da Assistência de Enfermagem organiza o trabalho profissional quanto ao método, pessoal e instrumentos, tornando possível a operacionalização do processo de Enfermagem;
CONSIDERANDO que o processo de Enfermagem é um instrumento metodológico que orienta o cuidado profissional de Enfermagem e a documentação da prática profissional;
CONSIDERANDO que a operacionalização e documentação do Processo de Enfermagem evidencia a contribuição da Enfermagem na atenção à saúde da população, aumentando a visibilidade e o reconhecimento profissional;
CONSIDERANDO resultados de trabalho conjunto havido entre representantes do COFEN e da Subcomissão da Sistematização da Prática de Enfermagem e Diretoria da Associação Brasileira de Enfermagem, Gestão 2007-2010;
e CONSIDERANDO tudo o mais que consta nos autos do Processo nº 134/2009;
RESOLVE:
Art. 1º O Processo de Enfermagem deve ser realizado, de modo deliberado e sistemático, em todos os ambientes, públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem.
§ 1º – os ambientes de que trata o caput deste artigo referem-se a instituições prestadoras de serviços de internação hospitalar, instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, fábricas, entre outros.
§ 2º – quando realizado em instituições prestadoras de serviços ambulatoriais de saúde, domicílios, escolas, associações comunitárias, entre outros, o Processo de Saúde de Enfermagem corresponde ao usualmente denominado nesses ambientes como Consulta de Enfermagem. 
Art. 2º O Processo de Enfermagem organiza-se em cinco etapas inter-relacionadas, interdependentes e recorrentes:
I – Coleta de dados de Enfermagem (ou Histórico de Enfermagem) – processo deliberado, sistemático e contínuo, realizado com o auxílio de métodos e técnicas variadas, que tem por finalidade a obtenção de informações sobre a pessoa, família ou coletividade humana e sobre suas respostas em um dado momento do processo saúde e doença.
II – Diagnóstico de Enfermagem – processo de interpretação e agrupamento dos dados coletados na primeira etapa, que culmina com a tomada de decisão sobre os conceitos diagnósticos de enfermagem que representam, com mais exatidão, as respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença; e que constituem a base para a seleção das ações ou intervenções com as quais se objetiva alcançar os resultados esperados.
III – Planejamento de Enfermagem – determinação dos resultados que se espera alcançar; e das ações ou intervenções de enfermagem que serão realizadas face às respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, identificadas na etapa de Diagnóstico de Enfermagem.
IV – Implementação – realização das ações ou intervenções determinadas na etapa de Planejamento de Enfermagem.
V – Avaliação de Enfermagem – processo deliberado, sistemático e contínuo de verificação de mudanças nas respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde doença, para determinar se as ações ou intervenções de enfermagem alcançaram o resultado esperado; e de verificação da necessidade de mudanças ou adaptações nas etapas do Processo de Enfermagem.
Art. 3º O Processo de Enfermagem deve estar baseado num suporte teórico que oriente a coleta de dados, o estabelecimento de diagnósticos de enfermagem e o planejamento das ações ou intervenções de enfermagem; e que forneça a base para a avaliação dos resultados de enfermagem alcançados.
Art. 4º Ao enfermeiro, observadas as disposições da Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986 e do Decreto nº 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, incumbe a liderança na execução e avaliação do Processo de Enfermagem, de modo a alcançar os resultados de enfermagem esperados, cabendo-lhe, privativamente, o diagnóstico de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença, bem como a prescrição das ações ou intervenções de enfermagem a serem realizadas, face a essas respostas.
Art. 5º O Técnico de Enfermagem e o Auxiliar de Enfermagem, em conformidade com o disposto na Lei nº 7.498, de 25 de junho de 1986, e do Decreto 94.406, de 08 de junho de 1987, que a regulamenta, participam da execução do Processo de Enfermagem, naquilo que lhes couber, sob a supervisão e orientação do Enfermeiro.
Art. 6º A execução do Processo de Enfermagem deve ser registrada formalmente, envolvendo:
a) um resumo dos dados coletados sobre a pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença;
b) os diagnósticos de enfermagem acerca das respostas da pessoa, família ou coletividade humana em um dado momento do processo saúde e doença;
c) as ações ou intervenções de enfermagem realizadas face aos diagnósticos de enfermagem identificados;
d) os resultados alcançados como conseqüência das ações ou intervenções de enfermagem realizadas.
Art. 7º Compete ao Conselho Federal de Enfermagem e aos Conselhos Regionais de Enfermagem, no ato que lhes couber, promover as condições, entre as quais, firmar convênios ou estabelecer parcerias, para o cumprimento desta Resolução.

Sistema Único de Saúde: princípios e diretrizes.

A LEI 8.080, DE 19 DE SETEMBRO DE 1990
Dispõe sobre as condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e funcionamento dos servições e dá outras providências.
Segue abaixo o capítulo que nos interessa.
CAPÍTULO II
Dos Princípios e Diretrizes

Art. 7º As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios:
I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência;
II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema;
III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral;
IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie;
V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde;
VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário;
VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática;
VIII - participação da comunidade;
IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo:
a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios;
b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde;
X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;
XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população;
XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e
XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos.

Série Resumão Para Concursos- Enfermeiro

Olá pessoal, estou de volta mais uma vez. Nesse ano, o foco do blog ''Enfermagem a arte do cuidar'' vai está voltado para assuntos que são constantemente cobrados em concursos públicos na área de Enfermagem.
Outra coisa, só iremos para quando conseguirmos a tão sonhada vaga. Eu por exemplo, quero a minha a nível federal. Então, precisamos arregaçar as mangas e estudar, estudar e estudar.
Vamos que vamos galera.

segunda-feira, 18 de agosto de 2014

QUALIS A1

ISSN

Nome da Revista
Endereço eletrônico
0161-9268

Advances in Nursing Science

http://journals.lww.com/advance
sinnursingscience/pages/default.
Aspx
0090-0036
American journal of Public Health
http://ajph.aphapublications.org/
0962-1067

Journal of Clinical Nursing

http://onlinelibrary.wiley.com/jo
urnal/10.1111/(ISSN)1365-2702
1518-8345
Revista Latino-Americana de Enfermagem
http://ead.eerp.usp.br/rlae/

QUALIS A2

ISSN

Nome da Revista
Endereço eletrônico
0103-2100
Acta Paulista de Enfermagem (UNIFESP)
http://www.unifesp.br/acta/
0102-311X

Cadernos de Saúde Pública

http://cadernos.ensp.fiocruz.br/c
sp/portal/
0034-7167

Revista Brasileira de Enfermagem


http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_serial&pid=0034-7167
1980-220X
Revista da Escola de Enfermagem da USP
http://www.ee.usp.br/reeusp/
1518-8787


Revista de Saúde Pública


http://www.rsp.fsp.usp.br/mensa
gem/pub/bemvindo.php?tipo=0
0104-0707

Texto & Contexto Enfermagem

http://www.textoecontexto.ufsc.
br/conteudo.php

QUALIS B1
ISSN

Nome da Revista
Endereço eletrônico
1678-4561

Ciência & Saúde Coletiva

http://www.scielo.br/scielo.php?
script=sci_serial&pid=1413-8123
0717-9553

Ciencia y Enfermería

http://www.scielo.cl/scielo.php?s
cript=sci_serial&pid=0717-
9553&lng=es&nrm=iso
1984-7513

Ciência, Cuidado e Saúde (Online)

http://periodicos.uem.br/ojs/ind
ex.php/CiencCuidSaude
1414-8145

Escola Anna Nery

http://www.eean.ufrj.br/revista_
enf/revista_enf.htm
1807-5762

Interface (UNI/UNESP)

http://www3.fmb.unesp.br/interf
ace/
1676-4285

Online Brazilian Journal of Nursing


http://www.objnursing.uff.br/ind
ex.php/nursing
1518-1944

Revista Eletrônica de Enfermagem

http://www.revistas.ufg.br/index.
php/fen
1518-1944

Revista Eletrônica de Enfermagem

http://www.revistas.ufg.br/index.
php/fen
1983-1447
Revista Gaúcha de Enfermagem
http://seer.ufrgs.br/RevistaGauch
adeEnfermagem
QUALIS B2
ISSN

Nome da Revista
Endereço eletrônico
1414-8536
Cogitare Enfermagem (UFPR)

http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.
php/cogitare
1695-6141
Enfermería Global
http://revistas.um.es/eglobal
0214-0128


Enfermería Integral


http://www.enfervalencia.org/pu
b/comunicacion/revista_ei.php
1415-8264
Nursing (São Paulo)
http://www.nursing.com.br/
1415-2762
REME. Revista Mineira de Enfermagem
http://www.bu.ufmg.br/periodicos/150
0102-5430

Revista Baiana de Enfermagem


http://www.portalseer.ufba.br/in
dex.php/enfermagem
1517-3852


Revista de Rede de Enfermagem do Nordeste

http://www.revistarene.ufc.br/re
vista/index.php/revista
1981-8963

Revista de Enfermagem UFPE On Line

http://www.revista.ufpe.br/revist
aenfermagem/index.php/revista

PASSO A PASSO PARA O CADASTRO DE PROJETOS DE PESQUISA NA PLATAFORMA BRASIL/CONEP



Folha de Rosto (Plataforma Brasil) – http://www.saude.gov.br/plataformabrasil
No caso de pesquisa envolvendo seres humanos ou que utilizem dados e material humano, a Folha de Rosto deverá vir devidamente assinada pelo pesquisador responsável e, assinada e carimbada  pelo Coordenador do curso a qual a pesquisa está vinculada.

ATENÇÃO: ao preencher a Plataforma Brasil não digitar a instituição pelo nome, buscar a instituição pelo CNPJ da Universidade: XX.XXXXXX/XXXX-XX
Nome de cadastro da Universidade tal, exemplo: Fundação Universidade XY/CNPJ: XX.XXX.XXX/XXXX-XX

ETAPA 1: O pesquisador responsável deverá se cadastrar no site http://aplicacao.saude.gov.br/plataformabrasil Criar um login para ter acesso ao sistema (caso o projeto seja de aluno de graduação ou pós-graduação, o projeto deverá ser cadastrado pelo orientador);

ETAPA 2: Cadastrar nova submissão (projeto), e ao final do processo, imprimir a Folha de Rosto que será gerada;

ETAPA 3: Juntar Cadastro on line impresso + Folha de rosto e providenciar as assinaturas do Pesquisador Responsável, do Coordenador do Curso a qual a pesquisa está vinculada e da Direção de Ensino (se a pesquisa for realizada nas dependências da Universidade).

ETAPA 4: Após assinados os devidos documentos anexá-los ao Sistema (Plataforma Brasil)

ETAPA 5: Se aplicável, anexar aos documentos no sistema, os instrumentos de coleta de dados, escalas e/ou questionários a serem utilizados no estudo e Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE);

ETAPA 6: No caso de pesquisas envolvendo outras instituições, anexar a declaração de concordância da(s) mesma(s) (IMPRESSO)

ETAPA 7: Projetos que envolvam genética humana, aspectos de biosegurança, populações indígenas, deve ser anexado o DOCUMENTO ADICIONAL no sistema.

ETAPA 8: Após anexar os documentos citados nos itens anteriores, deverá ser dado o comando “ENVIAR PROJETO AO CEP” para que assim o CEP possa visualizar o projeto no sistema.

O COMITÊ DE ÉTICA TERÁ O PRAZO DE 30 DIAS PARA EMISSÃO DA CARTA DE APROVAÇÃO.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Maturação Sexual dos Adolescentes



Os sinais visíveis da maturação sexual aparecem em uma sequência ordenada, de modo que o estado de maturidade pode ser avaliado com base no aparecimento dessas manifestações externas. A idade que acontece é variável de adolescente para adolescente. Na menina: 1 e meio a 6 anos, desde o aparecimento dos brotos mamários até à maturidade completa. No menino: 2 e 5 anos até atingirem as dimensões adultas.
Na menina, os sinais de maturação aparecem geralmente na seguinte sequência:
1.      Aumento pôndero-estatural rápido
2.      Mudanças das mamas
3.      Alargamento da bacia
4.      Crescimento de pelos pubianos
5.      Aparecimento de pelos axilares
6.      Menstruação
7.      Diminuição abrupta do crescimento linear

No sexo masculino, os sinais de maturação costumam manifestar-se na seguinte ordem:
1.      Aumento de peso
2.      Aumento dos testículos
3.      Rápido aumento estatural
4.      Crescimento de pelos pubianos
5.      Aparecimento de pelos axilares
6.      Crescimento de pelos sobre o lábio superior, na face...
7.      Mudanças na laringe e Crescimento do pênis
8.      Emissões noturnas
9.      Diminuição brusca do crescimento linear

A monitorizacao do desenvolvimento puberal é feita pela classificação de Tanner, que estudou e sistematizou a sequencia dos eventos puberais em ambos os sexos, em cinco etapas, considerando:
1.      quanto ao sexo feminino:
o desenvolvimento mamário e a distribuição e a quantidade de pelos;

2.      quanto ao sexo masculino:
 aspecto dos órgãos genitais e também a quantidade e a distribuição dos pelos pubianos
Na avaliação das adolescentes, durante a puberdade deve-se observar o aparecimento das mamas e pelos. A puberdade pode se iniciar dos 8 aos 13 anos e alguns aspectos devem ser considerados, tais como:
  1. O broto mamário é o primeiro sinal puberal na menina, é chamada de telarca e pode apresentar-se unilateralmente sem significado patológico. Observar a adolescente,  tranquilizá-la e reavaliar após 6 meses, quando a outra mama já terá aparecido e os primeiros pelos pubianos também.
  2. Caso a puberdade se inicie com o aparecimento de pelos pubianos e não com o broto mamário, deve-se encaminhar ao profissional de saúde, pois pode se tratar de uma causa patológica, devendo ser melhor investigada.
  3. O início da puberdade antes dos 8 anos podem ser motivos de preocupação e, portanto, deve-se sempre referir a adolescente ao profissional de saúde para que ele avalie junto ao endocrinologista se é uma puberdade precoce. 
  4. É frequente ocorrer um corrimento vaginal claro nos 6 aos 12 meses que antecedem a primeira menstruação, pois trata-se do crescimento endometrial uterino e que deve-se apenas cuidar mais da higiene corporal.
  5. Atentar que a idade média da menarca em nosso meio é de 12 anos e 4meses, mas pode ocorrer entre 9 e 16 anos, observar o comportamento do evento na família e acompanhar o processo de cada adolescente.
  6. Os primeiros ciclos menstruais são geralmente anovulatórios e irregulares, podendo essa irregularidade permanecer por até 2 ou 3 anos.
  7. O ciclo menstrual normal tem um intervalo de 21 a 36 dias e uma duração de 3 e 7 dias.
  8. As adolescentes podem ainda crescer em média 4 a 6c m nos 2 ou 3 anos após a menarca.
  9. É importante observar que se deve considerar retardo puberal em meninas a ausência de qualquer característica sexual secundária a partir dos 13 anos de idade.

Na avaliação dos adolescentes, durante a puberdade, deve-se observar o aparecimento de pelos e o crescimento da genitália. A puberdade pode se iniciar dos 9 aos 14 anos e alguns aspectos devem ser observados, tais como:
  1. A primeira manifestação da puberdade no sexo masculino é o aumento do volume testicular, em média aos 10 anos e 9 meses. O saco escrotal trona-se mais baixo e alongado, mais solto e enrugado e mede cerca de 3cm
  2. O crescimento peniano começa em geral, um ano após o crescimento dos testículos.
  3. O início da puberdade antes dos 9 anos também pode ser motivo de preocupação, pode-se tratar de uma puberdade precoce e, portanto, deve-se sempre referir o adolescente ao serviço de referência para melhor ser avaliado.
  4. No desenvolvimento da genitália, recomenda-se que o profissional de saúde seja responsável pela avaliação do adolescente, quando não munido do orquidômetro, proceda da seguinte forma:
  •           Faça a avaliação do peso e altura do adolescente.
  •    Mostre a prancha de estágios de Tanner ao adolescente e solicite ao mesmo que indique em que momento do seu desenvolvimento ele se encontra a partir do que foi visto.
  •      Faça a relação entre peso e altura e o estágio referido pelo adolescente.
  •     O profissional poderá ainda, durante a entrevista, investigar possíveis alterações nas queixas e relatos do adolescente. Além de ser um método de avaliação seguro, permite ao adolescente a percepção de si e o autoconhecimento. Além de ser um método não invasivo.

5.  Observar que primeiro o pênis cresce em tamanho e depois em diâmetro. Quando o adolescente termina sua fase de crescimento, seu pênis atinge em média 12 cm e 15cm quando ereto, podendo variar mais ou menos de 2 a 3 cm.
6.  A idade da primeira ejaculação, conhecida como semenarca ou espermarca, ocorre em média aos 12 anos e 8meses. Geralmente, acontece também a polução noturna, ou seja, a ejaculação involuntária de sêmen quando o adolescente está dormindo. Trata-se de evento fisiológico normal, que deve ser orientado e tranqüilizado pelo profissional de saúde.
7. Observar que pode aparecer o crescimento do broto mamário no menino, ginecomastia puberal (aumento do tecido mamário) verifica-se em grande parte dos adolescentes masculinos. E frequentemente bilateral, tem consistência firme e móvel e, às vezes, muito dolorosa.
8.   É importante observar que se deve considerar retardo puberal em meninos, a ausência de qualquer característica sexual secundária a partir dos 14 anos de idade.