terça-feira, 12 de abril de 2011

INFLUENZA PANDÊMICA A (H1N1)


O  vírus influenza  A e B possuem vários subtipos que sofrem contínuas mutações, surgindo novas cepas.Em geral, as novas cepas que passam infectar humanos apresentam diferentes graus de distinção em relação àquelas até então circulantes,devido ao referido processo de mutação, possivelmente por meio da recombinação de genes entre cepas que infectam diferentes espécies animais. Em abril de 2009,foi detectado no México um novo vírus da Influenza A, o (H1N1), colocando em alerta a Saúde Pública mundial. Esta nova cepa rapidamente
se disseminou causando uma pandemia e o agente passou a ser denominado vírus influenza pandêmico (H1N1) 2009. Até a semana epidemiológica 47, que terminou em 28 de novembro de 2009, casos de influenza provocados por este agente haviam sido confirmados laboratorialmente em 207 países, incluindo 8.768 óbitos. Para o enfrentamento dessas situações, planos para as fases de contingência e mitigação do problema foram elaborados e vêm sendo sistematicamente atualizados pelo Ministério da Saúde com base nas orientações emanadas da Organização Mundial de Saúde (OMS) , bem como do conhecimento que está sendo produzido no curso desse evento.

Agente etiológico - Vírus da Influenza pertence à família Ortomixiviridae.
São vírus RNA  que se subdividem em três tipos antigenicamente distintos: A, B e C. Os tipos A, responsáveis pela ocorrência da maioria das epidemias de gripe, são mais suscetíveis a variações antigênicas, razão pela qual, periodicamente, suas variantes sofrem alterações na estrutura genômica, contribuindo para a existência de diversos subtipos. 
São classificados de acordo com os tipos de proteínas que se localizam em sua superfície, chamadas de hemaglutinina (H) e neuraminidase (N). A proteína H está associada à infecção das células do trato respiratório superior, onde o vírus se multiplica; enquanto a proteína N facilita a saída das partículas virais do interior das células infectadas. Nos vírus influenza A humanos, já foram caracterizados três subtipos de hemaglutinina imunologicamente distintos (H1, H2 e H3) e duas neuraminidases (N1 e N2).
A nomenclatura dos vírus influenza definida pela OMS inclui, na seguinte ordem: tipo de vírus influenza;
localização geográfica onde o vírus foi isolado pela primeira vez; o número da série que recebe no laboratório e; ano do isolamento. Quando é influenza do tipo A, a descrição dos antígenos de superfície do vírus,ou seja, da hemaglutinina e da neuraminidase, é apresentada entre parênteses,
como, por exemplo, A(H3N2).

Reservatório - Os reservatórios conhecidos na natureza para o vírus da influenza são os seres humanos, os suínos, os equinos, as focas e as aves migratórias, principalmente as aquáticas e as silvestres.
Os vírus influenza do tipo A infectam seres humanos, suínos, cavalos, mamíferos marinhos e aves; os do tipo B ocorrem exclusivamente em seres humanos; e os do tipo C, em seres humanos e suínos.

Modo de transmissão - O modo mais comum é a transmissão direta (pessoa a pessoa), por meio de pequenas gotículas de aerossol expelidas pelo indivíduo infectado com o vírus (ao falar, tossir e espirrar) às pessoas suscetíveis. Também há evidências de transmissão pelo modo indireto, por meio do contato com as
secreções do doente. Nesse caso, as mãos são o principal veículo, ao propiciarem a introdução de partículas virais diretamente nas mucosas oral, nasal e ocular.

Período de incubação - Dados produzidos por alguns países, indicam que, atualmente, o período de incubação relacionado ao novo vírus da Influenza Pandêmica A(H1N1) 2009, pode variar de 1 a 7 dias, sendo mais comum entre 1 a 4 dias.

Período de transmissibilidade - Informações preliminares dos casos de Influenza Pandêmica A(H1N1)2009 pandêmica investigados até o momento indicam que, para o adulto, o período pode variar de 1 dia antes até o 7° dia após o início dos sintomas e, para menores de 12 anos, 1 dia antes até o 14° dia após o início dos sintomas.
                                             ASPECTOS CLÍNICOS E LABORATORIAIS

Manifestações clínicas - Clinicamente, a doença inicia-se com a instalação abrupta de febre alta, em geral acima de 38°C, seguida de mialgia, dor de garganta, prostração, cefaleia e tosse seca.

Diagnóstico diferencial - As características clínicas não são específicas e o principal diagnóstico diferencial é com a Influenza Sazonal. Podem também ser similares àquelas causadas por outros vírus respiratórios, que também ocorrem soba forma de surtos e, eventualmente, circulam ao mesmo tempo.Mesmo sendo mais intensos os sintomas sistêmicos da Influenza pandêmica (H1N1)2009 são os mesmos que o da gripe sazonal e o diagnóstico diferencial, apenas pelo quadro clínico, entre as mesmas, pode se tornar difícil.

Diagnóstico laboratorial - Os procedimentos apropriados de coleta, transporte, processamento e armazenamento de espécimes são de fundamental importância no diagnóstico dessa infecção viral, sendo
que pode haver particularidades para cada etapa De forma geral, o espécime preferencial para o diagnóstico laboratorial é a secreção da nasofaringe (SNF), colhido de preferência nos primeiros três dias de aparecimento dos sinais e sintomas até no máximo o 7° dia. (mas, preferencialmente, até o 3° dia).

Tratamento - O antiviral Oseltamivir(conhecido como TAMIFLU) indicado deve ser utilizado em, no máximo, até 48 horas a partir da data de início dos sintomas, observando-se as recomendações do fabricante constantes na bula do medicamento.

  • OBS:Este tipo de medicamento pode ainda induzir resistência aos vírus da influenza de modo geral, se utilizado de forma indiscriminada.
Caso os vírus identificados apresentarem mutações o Zanamivir é usado como droga de escolha
.
Dosagem recomendada - A dose recomendada é de 75mg, 2 vezes ao dia, por 5 dias, para adultos. Para crianças acima de 1 ano de idade e menor que 12 anos, com menos de 40kg, as doses variam de acordo
com o peso, durante 5 dias.


Fonte: Aula de DIP(Doenças Infecciosas e Parasitárias)baseada no Guia de Bolso do Ministério da Saúde sobre Doenças Infecciosas e Parasitárias.CAFS.2011.

Alerta: Sobe o número de casos de dengue no Piauí


Na última sexta feira (08/04/2011), através da Vigilância Epidemiológica do Estado, a Secretaria de Saúde do Piauí (SESAPI) divulgou mais um boletim, onde consta um aumento de 29,2% no número de casos de dengue em relação ao mesmo período de 2010.

No ano passado, o Piauí registrou 2.399 casos. Hoje, esse número já chega a 3.100. Só as cidades de Teresina e Piripiri juntas representam, aproximadamente, 50% dos casos notificados, totalizando 1.627.

Até a divulgação do boletim, constavam dois casos de dengue com complicação na capital e um no interior. Foi registrado também um paciente com Febre Hemorrágica do Dengue. Além de Teresina e Piripiri, os municípios com maiores notificações são: Matias Olímpio (173), Parnaíba (127), Pedro II (81), Piracuruca (69), Avelino Lopes (58).

“A notificação é estratégica para os municípios. Com base nesses números a Secretaria planeja as estratégias de combate à doença e também o reforço para cada cidade afetada. Quando os gestores deixam de notificar, quem mais paga é a população, porque a cidade deixa de receber o suporte adequado às ações locais” revela, Cristiane Moura Fé, gestora do Comitê Estadual de Dengue.

FONTE:http://www.coren-pi.com.br/noticias/2011-04-11/alerta-sobe-o-numero-de-casos-de-dengue-no-piaui-383.html

Lei n°8080



A lei n°8080 é a lei que rege o SUS,consta das condições para a promoção, proteção e recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes e dá outras providências.

Sengundo essa lei os objetivos do Sistema Único de Saúde-SUS são:
  1. Identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde;
  2. Formulação de política de saúde destinada a promover, nos campos econômico e social;
  3. Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, com a realização integrada das ações assistenciais e das atividades preventivas;

Simbologia



Os significados dados aos símbolos utilizados na Enfermagem, são os seguintes:

· Lâmpada: caminho, ambiente;

· Cobra: magia, alquimia;

· Cobra + cruz: ciência;

· Seringa: técnica

· Cor verde: paz, tranqüilidade, cura, saúde

- Pedra Símbolo da Enfermagem: Esmeralda

- Cor que representa a Enfermagem: Verde Esmeralda

- Símbolo: lâmpada



Enfermeiro: lâmpada , cobra e cruz







Técnico e Auxiliar de Enfermagem: lâmpada e seringa