sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Consulta de Pré-Natal

FONTE :prendendoesperar.blogspot.com

Na primeira consulta de pré-natal, deve ser realizada anamnese, abordando aspectos epidemiológicos, além dos antecedentes familiares, pessoais, ginecológicos e obstétricos e a situação da gravidez atual. O exame físico deverá ser completo, constando avaliação de cabeça e pescoço, tórax, abdômen, membros e inspeção de pele e mucosas, seguido por exame ginecológico e obstétrico. Nas consultas seguintes, a anamnese deverá ser sucinta, abordando aspectos do bem-estar materno e fetal.





As anotações deverão ser realizadas tanto no prontuário da unidade quanto no cartão da gestante
  

FATORES DE RISCO PARA A GRAVIDEZ

Foto: Ricardo Chaves 

1. Características individuais e condições sociodemográficas desfavoráveis:
Idade menor que 15 e maior que 35 anos;
• Ocupação: esforço físico excessivo, carga horária extensa, rotatividade de
horário, exposição a agentes físicos, químicos e biológicos, estresse;
• Situação familiar insegura e não aceitação da gravidez, principalmente em
se tratando de adolescente;
• Situação conjugal insegura;
• Baixa escolaridade (menor que cinco anos de estudo regular);
• Condições ambientais desfavoráveis;
• Altura menor que 1,45 m;
• Peso menor que 45 kg ou maior que 75 kg;
• Dependência de drogas lícitas ou ilícitas.

2. História reprodutiva anterior:
Morte perinatal explicada ou inexplicada;
• Recém-nascido com restrição de crescimento, pré-termo ou malformado;
• Abortamento habitual;
• Esterilidade/infertilidade;
• Intervalo interpartal menor que dois anos ou maior que cinco anos;
• Nuliparidade e multiparidade;
• Síndromes hemorrágicas;
• Pré-eclâmpsia/eclâmpsia;
• Cirurgia uterina anterior;
• Macrossomia fetal.

3. Intercorrências clínicas crônicas:
Cardiopatias;
• Pneumopatias;
• Nefropatias;
• Endocrinopatias (especialmente diabetes mellitus);
• Hemopatias;
• Hipertensão arterial moderada ou grave e/ou fazendo uso de antihipertensivo;
• Epilepsia;
• Infecção urinária;
• Portadoras de doenças infecciosas (hepatites, toxoplasmose, infecção pelo
HIV, sífilis e outras DST);
• Doenças auto-imunes (lupus eritematoso sistêmico, outras colagenoses);
• Ginecopatias (malformação uterina, miomatose, tumores anexiais e outras).

4. Doença obstétrica na gravidez atual:
• Desvio quanto ao crescimento uterino, número de fetos e volume de líquido
amniótico;
• Trabalho de parto prematuro e gravidez prolongada;
• Ganho ponderal inadequado;
• Pré-eclâmpsia/eclâmpsia;
• Amniorrexe prematura;
• Hemorragias da gestação;
• Isoimunização;
• Óbito fetal.

Identificando-se um ou mais desses fatores, a gestante deverá ser tratada na
unidade básica de saúde (UBS), conforme orientam os os protocolos do Ministério da
Saúde.

quarta-feira, 7 de setembro de 2011

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Os próximos assuntos que serão abordados aqui no blog Enfermagem- A arte do cuidar, dizem respeito a saúde da mulher e do adulto...Aguardem as atualizações, em BREVE!